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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35997

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Título: A teoria da percepção de John R. Searle
Autor(es): ARAUJO, João Paulo Maciel de
Palavras-chave: Filosofia; Percepção; Intencionalidade; Realismo Direto; Causação Intencional; Tese do Elemento Comum
Data do documento: 30-Set-2019
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: ARAUJO, João Paulo Maciel de. A teoria da percepção de John R. Searle. 2019. Tese (Doutorado em Filosofia) - Universidade Federal de Pernambuco,Recife, 2019.
Abstract: A teoria da percepção de Searle possui duas versões. A primeira é oriunda dos anos oitenta e está presente no segundo capítulo de seu livro Intencionalidade (1983). A segunda é bem recente e é o tema exclusivo de investigação em seu livro Seeing Things As They Are (2015). Searle afirma que sua atual versão pode ser entendida como uma versão ampliada e revisada da primeira. Na explicação de Searle sobre a percepção existe uma relação intrínseca entre intencionalidade e percepção de tal modo que a percepção não pode ser concebida senão como intencional. Em sua teoria Searle defende um realismo direto. O realismo direto é uma teoria filosófica que afirma que e o tipo de acesso que nós temos aos objetos do mundo externo ocorre de forma direta e imediata. Uma visão filosófica contrária ao realismo direto é o realismo indireto ou teoria representativa da percepção. Essa teoria afirma que percebemos indiretamente objetos físicos no mundo ao passo que percebermos imediata e diretamente objetos internos não físicos, como sense-data, ideias, impressões etc. A teoria da percepção de Searle em ambas as versões pode ser entendida como a tese de que a percepção é intencional e que o tipo de acesso que temos aos objetos do mundo real ocorre forma direta por meio de uma relação causal intencional. A intencionalidade é um elemento que está presente em todos os aspectos do pensamento filosófico de Searle. Entretanto, no que concerne à teoria da percepção, o meu problema objetiva responder a seguinte pergunta: É consistente a explicação intencional da percepção em Searle com a sua defesa de um realismo direto? Esta pergunta pode ser posta tanto na primeira versão de sua teoria quanto na segunda. Searle defende que existe um elemento comum entre o caráter fenomenal de uma percepção verídica e de uma alucinação. Disjuntivistas defendem que não existe um elemento comum entre uma percepção verídica e uma alucinação. Para um disjuntivista é inconsistente sustentar uma defesa do realismo direto e endossar a tese do elemento comum. Em minha interpretação defenderei que apesar da teoria de Searle possuir um forte apelo intuitivo e explicativo acerca da tese de que a percepção é intencional e direta, ela pode ser interpretada como uma teoria representativa.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35997
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Integrado em Filosofia

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